O “boxe” entre os dois, neste momento, mais famosos deputados cabo-verdianos, no país e além fronteiras, deixou a nu uma grande fragilidade do nosso Parlamento: a ausência de um kit de primeiros socorros e formação dos funcionários para atender os casos de maior urgência. Caso houvesse um kit, tal como não devem faltar extintores no edifício da Casa Parlamentar, não seria necessário chamar a ambulância nem os bombeiros para socorrer o deputado ferido com um corte saturado com dois pontos. No interior de Santiago o corte curava-se apenas com uma “pitadinha de terra fina”. É claro que existem outros mais métodos igualmente eficazes: urinar no corte. Quem é o cabo-verdiano que não sabe desse tipo de “remedi di terra”?
