O administrador da Fundação Calouste Gulbenkian (de Portugal), Guilherme d’Oliveira Martins, estará esta terça-feira, 20, em Cabo Verde, onde assinará com o Governo um Protocolo de Cooperação no âmbito do apoio ao controlo do Cancro, que terá impacto no prognóstico desta doença.
Fonte da Fundação disse à Lusa que se trata de uma visita de reforço de acções de cooperação para o desenvolvimento na área da Saúde e da Educação.
Para tal, o administrador da Fundação, Guilherme d’Oliveira Martins, estará na cidade da Praia, onde assinará com o ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo Nascimento do Rosário, um Protocolo de Cooperação no âmbito do apoio ao controlo do Cancro.
Apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, o Projecto “Melhoria do Diagnóstico e Tratamento das Doenças Oncológicas em Cabo Verde” irá decorrer até 2020, em articulação com o “Plano estratégico Nacional de Controlo do Cancro, 2018-2022”.
O objectivo do Projecto é “contribuir para a melhoria dos cuidados de Saúde na área da Oncologia, com impacto expectável no prognóstico das doenças oncológicas”.
A Fundação recorda que o Projecto-Piloto “Rastreio de Base Populacional do Cancro do Colo do Útero em Cabo Verde”, que decorreu entre 2016 e 2017, permitiu “avaliar perto de duas mil e 600 mulheres e evitar o desenvolvimento de Cancro em 174 delas”.
A próxima intervenção vai centrar-se nos cuidados prestados nos hospitais centrais de Cabo Verde – “Dr. Agostinho Neto” (Praia) e “Dr. Baptista de Sousa” (Mindelo) – e apostará na formação especializada em Portugal (21 estágios) e localmente (34 profissionais), bem como no reforço do equipamento clínico especializado nos dois hospitais.
Ainda na terça-feira, o livro “Ensino Superior em Cabo Verde: O Contributo da Fundação Calouste Gulbenkian”, da autoria de Adriana Carvalho, será apresentado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), na Cidade da Praia, construção apoiada pela Organização.