O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) adoptou uma Resolução sobre sanções ao Mali, com 15 votos a favor, depois de uma análise que revelou que a paz e a estabilidade do país não estão asseguradas.
A Missão Multi-Dimensional Integrada das Nações Unidas para Estabilização do Mali (MINUSMA) não viu uma evolução positiva na vida social e política do país, prometida no Acordo de Paz de 2015.
“As sanções não são um fim e não podem resolver o problema” disse o representante de França no Conselho de Segurança, na reunião de quinta-feira, 30, comprometendo-se com o apoio francês à segurança no Mali.
O regime de sanções – imposto aos signatários do Acordo de Paz de Junho de 2015 entre forças no poder e forças dissidentes – foi criado pela ONU, em Setembro de 2017, e tinha o fim de Março como prazo para a aplicação de medidas de protecção da paz e reconciliação, tendo sido um “pedido explícito do governo maliano”.
Em Junho, a ONU prolongou por mais um ano a missão dos Capacetes Azuis, que se iniciou em 2013, num texto redigido pela França e entregue aos 15 membros do Conselho de Segurança.
Em Março, um grupo de peritos sublinhou, em relatório, que a insegurança continua a predominar no país, continuando a praticar-se tráfico humano, de droga e de armas.
O país, que há um mês realizou Eleições Presidenciais e está prestes a inaugurar o segundo mandato do Presidente Ibrahim Boubacar Keita, tem também Eleições Legislativas convocadas para 28 de Outubro de 2018.