O Combatente da Liberdade da Pátria, Juvêncio da Veiga “Di Santo Lopi” de Mato Baixo, concelho de Santa Catarina, faleceu na tarde de sábado, 25 de Agosto. “Di Santo Lopi” morreu aos 91 anos, vítima de doença prolongada. “Di Santo Lopi” esteve preso durante quatro anos, entre 1970 a 1974, no Campo de Concentração de Tarrafal, na ilha de Santiago.
O corpo do malogrado foi sepultado na manhã de Domingo 26, na presença dos familiares, amigos e Camaradas da luta que esteve preso com ele no Campo de Concentração.
Na hora do a Deus, o Combatente, Arlindo dos Reis Borges, lembra que o falecido era um homem preocupado com a causa nacional e bem do próximo. “Em Janeiro de 1970 caíamos numa emboscada da PIDE, e fomos levados para Tarrafal como preso político. E fomos libertados a 1 de Maio de 1974. Depois disso “Di Santo Lopi” assumiu a região de Mato Baixo e arredores para mobilizar a população para acreditar na Independência. Ele era um homem intensivo no seu trabalho e na sua postura de combatente. Portanto, todos nós gostamos de “Di Santo Lopi” porque tem uma história no processo da luta para independência nacional que deve ser respeitado”.
Por seu turno, Fernando Tavares “Toco”, também Combatente da Liberdade da Pátria, considera que “Di Santo é um Cabo-verdiano distinto, um homem progressista que apesar de forte repressão da PIDE. E apesar de muitas pessoas já tinham sido presos, “Di Santo Lopi” a semelhança dos outros colegas não sentiu medo de lutar para independência nacional. Para que Cabo Verde transforma e sairmos da escuridão e analfabetismos que formos submetidos ao longo de vários era preciso ter homem como “Di Santo”, frisa.