Os bancos privados e públicos da Venezuela vão passar a usar a criptomeda venezuelana (“Petro”), como unidade contabilística, segundo uma ordem emitida pela Super-Intendência das Instituições do Sector Bancário (Sudeban).
“O supervisor ordena (aos bancos) a obrigação de adoptar o “Petro” como unidade de conta, segundo o estabelecido no processo de reconversão monetária”, de acordo com um comunicado divulgado, na sexta-feira, 24, pelo Sudeban.
O documento ordena aos bancos que realizem “as adequações correspondentes, na plataforma tecnológica que suporta a página ‘web’” para mostrar nas diferentes consultas, “como informação adiccional, todas as operações, transações e/ou movimento na unidade de conta petro, assim como em bolívares soberanos”.
De acordo com a Sudeban, o valor do “Petro” e do “Bolívar” soberanos devem ter como referência a cotação diária, publicada pelo Banco Central da Venezuela.
Os bancos devem, ainda, adaptar os sistema de mensagens de telemóveis, para permitir o uso o “Petro” e do “Bolívar” soberanos.
O valor actual de um “Petro” é de três mil e 600 “Bolívares” soberanos, a moeda que entrou em circulação na passada segunda-feira, 20, como resultado de uma reconversão monetária, que eliminou cinco zeros ao “Bolívar” forte.
O valor do “Petro”, por sua vez, está anexado ao valor do preço do barril de petróleo venezuelano.