Moçambique perdeu 250 milhões de meticais (3,7 milhões de euros) no primeiro semestre deste ano em casos de corrupção, envolvendo funcionários públicos, anunciou o porta-voz do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC).
Os casos de corrupção envolvem funcionários de instituições públicas moçambicanas, alguns dos quais já têm processos para a sua responsabilização em fase de instrução preparatória, explicou Cristóvão Mondlane, citado hoje pelo diário “Notícias”.
Entre os principais casos, destacam-se os processos que envolvem sete presidentes municipais, cinco administradores distritais, seis presidentes de Conselho de Administração, seis secretários permanentes e 15 directores.
Mondlane acrescentou, ainda, que muitos destes funcionários estão envolvidos na criação de empresas-fantasma de construção civil, com o objectivo de ganhar concursos públicos nas entidades que dirigem.