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Sociedade

AdS: Acionistas levam Vital Tavares e Floresvindo Barbosa a Tribunal

Os acionistas da Águas de Santiago (AdS) entraram com uma participação criminal contra os administradores demissionários Vital Tavares e Floresvindo Barbosa, exigindo a reposição dos 3 milhões e 240 mil escudos subtraídos ilegalmente dos cofres da empresa.
Esta garantia foi dada pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral José Alves Fernandes (Beto Alves) numa conferência de imprensa realizada está segunda-feira em Assomada. “Foi com surpresa e indignação que os acionistas da (AdS) tomaram conhecimento de graves actos praticados por dois administradores demissionários da empresa, nomeadamente, transferindo para as suas contas pessoais a quantia global de 3 milhões e 240 mil escudos. Atos que consideramos ilegais”, sustenta.
Por isso, aquele responsável garante que “nas primeiras horas desta segunda-feira, 04 de junho, deu entrada no Ministério Público, em Santa Catarina Assomada, uma participação criminal contra Vital Tavares e Floresvindo Barbosa, exigindo a reposição da quantia ilegalmente subtraída dos cofres da empresa”.
Por outro lado, os acionistas consideram ilegítima a decisão lavrada em reunião do Conselho de Administração da AdS, com data de 22 de Maio, onde se determina o pagamento de indemnizações ao demitido Conselho de Administração. E com a justificativa de que não lhes terão sido imputadas “situações que justifiquem demissão por justa causa”, o que, dizem, objetivamente, é necessário apurar.
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral sublinha que compete aos acionistas determinar se há, ou não, substância para o pagamento de indemnizações, e não ao demitido Conselho de Administração a decidir em causa própria. Por isso consideram que a transferência, para além de ilegal, é eticamente censurável e moralmente inaceitável.
Os acionistas esperam que outras instâncias, nomeadamente o Ministério Público, “atuem com celeridade e imputando, sendo caso disso, criminalmente os prevaricadores”.

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