A Polícia de Moçambique está a perseguir os suspeitos de terem decapitado dez pessoas, no domingo, 27, no Norte do país, e que serão membros de um grupo com ligações ao radicalismo islâmico, que tem destabilizado a região.
“Foram dez concidadãos que perderam a vida” depois de terem sido atacados com catanas, perto da localidade de Olumbi, a 45 quilómetros da sede do distrito de Palma, referiu Inácio Dina, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), em conferência de imprensa, em Maputo.
Os crimes aconteceram em povoações situadas no meio rural, no meio do mato, sem electricidade nem outras infraestruturas e em dois momentos distintos.
Primeiro, ao nascer do dia, na aldeia de 25 de Junho, o grupo cruzou-se com dois adolescentes, de 15 e 16 anos.
Os dois residentes seguiam a rotina e dirigiam-se para a caça de pequenos animais, para alimentação, quando morreram depois de terem sido interceptados pelos agressores.