Uma sondagem feita na sexta-feira, 25, à boca das urnas, indica que os eleitores da Irlanda optaram por ampla margem (68 por cento -% – contra 32%) mudar a constituição para abrir caminho à legalização do aborto. Aquele país europeu tem, actualmente, uma das proibições mais rígidas do mundo relativamente à interrupção da gravidez.
O eleitorado foi questionado sobre se queria revogar uma emenda de proibição que foi introduzida na Constituição há 35 anos atrás, e que foi revertida parcialmente em 2013 para casos nos quais a mãe corre risco de morte.
O primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, que votou “Sim”, como defende o seu governo, referiu que esta decisão “ocorre uma vez por geração”.
Actualmente, muitas mulheres recorrem à vizinha Inglaterra para interromper uma gravidez, sendo que na Irlanda tanto grávida como médico podem ser punidos.