De acordo com um comunicado de imprensa, divulgado hoje, o BCV adianta, enquanto Autoridade de Supervisão do sistema financeiro nacional, que entende que o adquirente “dá garantias de uma gestão sã e prudente da instituição a ser adquirida”.
O BICV era detido directamente a 99,9% pelo Novo Banco África, SGPS, S.A. e a 0,01% pelo Novo Banco, S.A., e indiretamente pelo Fundo de Resolução do Estado Português e pelo Fundo de Investimento Norte-Americano Lone Star, através da sua subsidiária Nani Holdings.
Segundo o BCV, a 23 de Março do ano passado esses accionistas manifestaram a intenção de alienar 90 por cento do capital social e direitos de voto detidos no BICV à sociedade IIBG Holdings B.S.C, que posteriormente manifestou o interesse em efectuar a qualificação qualificada no BICV.
“Esgotadas todas as diligências cabíveis, o Conselho de Administração do BCV, na sessão ordinária nº 17 de 18 de maio de 2018, apreciou o pedido de aquisição de participação qualificada no BICV, S.A., pela IIBG Holdings B.S.C, e deliberou aprovar a aquisição de participação qualificada correspondente a 90 % das ações do Banco Internacional de Cabo Verde, S.A”, refere o documento.
Após à concretização do processo, a estrutura accionista do BICV passa a ser 90 % detida pela sociedade IIBG Holdings B.S.C e 10 por cento pelo NB África, SGPS, S.A. e indiretamente pelo Fundo de Resolução, Estado português e pela Nani Holdings.
Inforpress
BCV aprova participação da sociedade do Bahrein no capital do Banco Internacional de Cabo Verde
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