As notícias da noite de quarta-feira faziam prever o desfecho de hoje: morreu a Duquesa de Alba aos 88 anos. A mulher com mais títulos de nobreza do mundo e uma das mais icónicas figuras da monarquia espanhola estava em estado grave desde ontem. No seu palácio em Sevilha, Palácio de Dueñas, já se tinham juntado os seis filhos, os dois netos, o marido e alguns amigos, que a acompanharam toda a noite em casa e na sua transferência para o hospital.
Carmen Tello, conhecida por ser uma das melhores amigas da Duquesa, ficou incumbida de fazer as comunicações à imprensa: “Estamos muito tristes e muito preocupados porque está muito mal. Hoje não a vi, mas vi ontem. Gostamos muito dela e Sevilha também gosta, porque ela é uma mulher que faz com que se goste dela.”
A Duquesa, católica e com gosto pela dança, deu entrada no hospital no domingo com uma pneumonia que levou a uma arritmia. Este quadro clínico verificou-se depois de ter tido uma gastroenterite que já a teria deixado debilitada. Saiu do hospital e foi para casa tal como era seu desejo.
