O antigo Presidente da República de Moçambique, Joaquim Chissano, foi designado enviado especial da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), para acompanhar a situação de instabilidade no período pré-eleitoral em Madagáscar.
A informação consta do comunicado final da Cimeira Extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo da “Dupla Troika” da SADC, realizada em Luanda (Capital de Angola), para analisar a situação política em Madagáscar, no Lesotho e na República Democrática do Congo.
De acordo com o comunicado final, Joaquim Chissano tem como principal tarefa “facilitar a realização do diálogo nacional, com vista a desanuviar as tensões políticas e viabilizar o alcance de consenso sobre o processo eleitoral”.
Durante o encontro, os Chefes de Estado e de Governo condenaram a perda de vidas humanas e a destruição de bens em Madagáscar, exortando o Governo, os partidos políticos e cidadãos em geral a pautarem pela calma, agirem com contenção e tomarem medidas para evitar a escalada de tensões políticas e ameaças à segurança.
A Cimeira de Luanda foi co-presidida pelo Presidente em exercício da Organização Regional, o sul-africano Cyril Ramaphosa, e pelo Presidente do Órgão de Defesa e Segurança da SADC, o angolano João Lourenço.