A Procuradoria Federal brasileira pediu, ao Supremo Tribunal, mais 60 dias para investigar o Presidente da República, Michel Temer, e familiars, no âmbito da Operação Skala.
Trata-se de mais um dos processos saído da Lava Jato e parte dos depoimentos de Joesley Batista e Ricardo Saud no âmbito da referida operação, a maior, anti-corrupção, alguma vez conduzida, no Brasil.
O inquérito investiga o alegado recebimento de subornos, por membros do governo de Temer, pagos por empresas do sector portuário e o próprio Chefe de Estado por, supostamente, ter assinado um decreto que aumentava as concessões portuárias de 25 para 35 anos, com possibilidade de chegar aos 70.
Michel Temer terá, alegadamente, recebido, através do Coronel João Baptista de Lima Filho, que esteve, alias, detido, cerca de 470 mil euros (dois milhões de reais), nesta operação. Dinheiro que, a Procuradoria Federal tenta provar que foi utilizada em transacções imobiliárias em nome de familiares do Presidente, entre eles a sua mulher e filho, como forma de branquear capitais.
Foram várias as pessoas próximas de Temer detidas para averiguações, entretanto, libertadas por Luís Roberto Barroso o mesmo ministro do Supremo Tribunal Federal que autorizou a investigação.
Brasil: Procuradoria Federal insiste na investigação a Temer
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