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Saúde

OMS pede "acção urgente" para acabar com desnutrição em África

A Organização Mundial de Saúde (OMS) pede uma “ação urgente” para que, em 2030, se consiga acabar com a desnutrição e instaurar uma cobertura universal de Saúde em África, o que parece “pouco provável”.

“Os dados actuais não indicam apenas que é improvável que se consigam cumprir os objectivos globais de nutrição em 2025, mas, também, que se acabe com todas as formas de desnutrição até 2030”, disse a directora da OMS para África, Matshidiso Moeti, num comunicado divulgado em Nairobi (Quénia).

Em 2016, 59 milhões de crianças em África registavam atrasos no crescimento e à volta de 14 milhões apresentavam um peso baixo em relação à altura, o que é um forte indicador de mortalidades nos menores de cinco anos.

Por outro lado, o número de crianças obesas em 2014 era de 10 milhões, quase o dobro das existentes em 2000.

As principais causas da desnutrição em África são a pobreza, a fome e as doenças, factores ligados à falta de educação, a instabilidade nas possibilidades de obter rendimento e a falta de acesso a serviços básicos, como a saúde, mas também a uma alimentação saudável e nutritiva.

A deficiência de micro-nutrientes, que afecta o desenvolvimento das crianças pequenas, a saúde reprodutiva e a capacidade de trabalho, é outro dos factores relacionados com a nutrição, que afectam o continente.

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