O candidato independentista à presidência do Governo catalão, Jordi Sánchez, detido preventivamente, renunciou à candidatura, anunciou em Barcelona, o presidente do Parlamento regional, Roger Torrent.
“Sánchez informou-me que retira a sua candidatura à presidência, considerando que é o melhor serviço que pode dar ao país” (Catalunha), disse Roger Torrent, numa conferência de imprensa.
O responsável anunciou, também, uma ronda de consultas para “desbloquear, definitivamente” o processo de escolha de um novo candidato à presidência regional.
Torrent recordou a dificuldade em investir este candidato, que está detido, preventivamente, e denunciou o que considerou ser um “ataque aos seus direitos fundamentais”.
A renúncia de Sánchez abre o caminho a Jordi Turull, ex-conselheiro (ministro regional) e ex-porta-voz da Generalitat, que também pertence ao partido do ex-presidente Carles Puigdemont: o “Juntos pela Catalunha”.
Sánchez está a ser investigado por delitos de rebelião, sedição e peculato, assim como outros separatistas, no quadro do processo independência da Catalunha, que terminou com a intervenção do Governo central espanhol.
Em 27 de Outubro de 2017, Madrid decidiu intervir na Comunidade Autónoma, nomeadamente, através da dissolução do Parlamento regional, da destituição do executivo regional e da convocação de eleições regionais, que se realizaram a 21 de Dezembro último.
Catalunha: Candidato independentista detido renuncia à candidatura
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