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Moçambique: Fecho de Lixeira custa 89,3 milhões de euros

O ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, estimou em 110 milhões de dólares (89,3 milhões de euros) o custo para o encerramento da Lixeira de Hulene, onde, na segunda-feira, 19, morreram 16 pessoas, vítima de um desabamento de terras.

Em declarações à comunicação social em Maputo (Capital de Moçambique), Celso Correia afirmou que o encerramento da Lixeira de Hulene, a principal de Maputo, levará no mínimo cinco anos e vai seguir várias etapas.

A extinção daquele depósito de lixo, prosseguiu, requer um investimento tecnológico de modo a que os resíduos sólidos não sejam mais um problema.

A verba necessária inclui os custos inerentes à retirada de 550 famílias das imediações da Lixeira, para novos terrenos na província de Maputo.

O ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural adiantou que estão em curso trabalhos para que um novo aterro substitua a Lixeira de Hulene, no município da Matola, província de Maputo.

O presidente do município da Matola, Calisto Cossa, disse à imprensa que a construção do novo aterro vai custar 40 milhões de dólares (32,5 milhões de euros).

Construído ainda no tempo colonial, quando a cidade de Maputo ainda não registava os actuais níveis de expansão urbana, a Lixeira de Hulene está lotada há mais de dez anos e viu o número de residências vizinhas a aumentarem, tornando-se numa autêntica “ilha de lixo” no meio de casas.

O desabamento de uma montanha de lixo, na segunda-feira de madrugada, matou 16 pessoas e feriu várias, cinco das quais ainda se encontram internadas

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