O Chefe de Estado considerou hoje que a visita do presidente da FIFA a Cabo Verde demonstra a “respeitabilidade e credibilidade ao mais alto representante de uma organização mundial de futebol” e prova que a FCF tem contactos e conexões importantes.
Depois de ter recebido o presidente da FIFA, no Palácio Presidencial, Jorge Carlos Fonseca enalteceu os ganhos das estruturas do futebol e o contributo dado pela modalidade para o desenvolvimento do país.
Jorge Carlos Fonseca quer, no entanto, que o futebol atinja uma dimensão “à medida dos sonhos dos cabo-verdianos”.
“O facto de sermos um país pequeno não nos impede de termos metas elevadas e sonharmos altos em termos de futebol. Já estivemos numa posição muito boa a nível mundial, número 27”, lembrou, para descrever o presidente da FIFA como uma personalidade muito importante, dotado de uma simbologia no mundo.
O PR considerou a vinda de Gianini Infantino ao arquipélago como um “acontecimento muito importante para o país” e “muito relevante para o futebol cabo-verdiano”.
Jorge Carlos Fonseca disse que se debruçou com o responsável da FIFA sobre as limitações do país, marcado por necessidade de mais infra-estruturas, por se tratar de um país arquipelágico que requer a presença da selecção nacional noutras ilhas que não só a de Santiago.
Daí ter afirmado que apontou para outras regiões como Santiago Norte, São Vicente de entre outras ilhas e de terem conversado sobre a necessidade de Cabo Verde passar a contar com outros jogadores filhos de pais cabo-verdianos ou de origem que jogam em outras selecções e que poderiam “grandemente aumentar a performance da equipa nacional”.
Jorge Carlos Fonseca divulgou que nesta audiência ficou a promessa da FIFA de apostar num forte investimento em Cabo Verde e que terá forte impacto na promoção do desporto e do futebol junto dos jovens, masculinos e femininos, e que corresponda ao programa eleitoral da FIFA.
O PR diz estar convicto de que Cabo Verde só terá uma grande selecção, dotada de grande competitividade, se se investir nas camadas jovens, com passagens nas escolas, com mais competitividades nos escalões de formação.
