Elementos das chefias intermédias da Polícia Nacional poderão vir a cair em breve. Isto se se provar a existência de um suposto esquema de desvio de fundos feito através de agentes há muito desvinculados da corporação mas que, mesmo assim, continuavam nas folhas de pagamento. E a receber por isso todos os meses.
Depois dos recentes casos de agentes envolvidos em assaltos, nas ilhas de Santiago e da Boa Vista, uma nova bomba está em vias de explodir dentro da Polícia Nacional, manchando ainda mais a sua imagem junto dos cabo-verdianos.
Conforme o apurado pelo A NAÇÃO, corre neste momento dentro da PN uma investigação para a apurar a existência de um possível esquema envolvendo agentes fantasmas. Isto é, antigos funcionários que se desligaram da PN mas cujos nomes permaneciam na folha salarial, continuando a auferir mensalmente, como se no activo estivessem.
De acordo com a nossa fonte, tudo veio à tona durante recente greve geral de agentes e oficiais da PN, que aconteceu entre 27 e 29 de Dezembro, mais concretamente com a requisição civil decretada pelo Governo para assegurar os serviços mínimos.
É que na lista dos agentes requisitados, enviada pelo Ministério da Administração Interna, veio-se a constatar nomes de pessoas desligadas há muito tempo da PN por diversos motivos, mas que continuavam com os seus nomes nas folhas de salário. E o mais grave, continuando a receber mensalmente como se estivessem no activo.
Leia mais na edição impressa nº543 do Jornal A NAÇÃO.
Agentes fantasmas na Polícia Nacional: cabeças podem rolar
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