Os artesãos participantes do Fórum Nacional de Artesanato- FONARTES, no Mindelo, estão satisfeitos com as vendas feitas nesses três dias de exposição. Esses participantes destacam ainda os conhecimentos adquiridos nas oficinas e a visibilidade dos seus produtos.
A Feira de Artesanato Created in Cabo Verde é uma das vertentes do FONARTES, que nesta 4ª edição transformou a rua da Luz, ao lado da Igreja Nossa Senhora da Luz, numa autêntica pedonal para os produtos artesanais. Uma iniciativa que parece estar a resultar.
“O interesse das pessoas e as vendas estão muito bons, apesar de no primeiro dia termos montado os stands muito tarde”, revela Jailson Varela, responsável do Ipericentro Artesanato, laboratório de cultura digital, sediado no Platô, cidade da Praia, e que conjuga formação, comunicação, media e ainda prácticas culturais. O Ipericentro que expõe trabalhos desde olaria, cestaria, pintura, reciclagem e muitos outros géneros, representa mais de 15 artesãos.
Beto Diogo é outro que também se mostra satisfeito com as vendas, e destaca uma outra mais-valia do fórum. “O Fonartes veio alavancar o artesanato em Cabo Verde e permitir que artesãos escondidos nos concelhos mais recônditos do país possam mostrar o seu trabalho”, salienta este artesão natural de São Vicente a viver há vários anos em Santa Catarina, Santiago.
No ramo das bijutarias, Guigui Monteiro, que participa pela primeira vez, também diz não ter do que queixar em relação às vendas. Contudo, acredita ser mais importante a troca de experiência. “Divulgamos os nossos produtos, mas ainda nas oficinas podemos aprender muito com os outros artesãos”, afirma.
Além da feira, o Fonartes apresenta, desde dia 11 de Novembro, uma programação que inclui oficinas criativas, palestras, worshops, exposições e concertos musicais. O encerramento será feito neste sábado, 15.
LN
