O comandante da Guarda Costeira, Armindo Graça, afiançou que se está a “fazer um esforço enorme” para que o navio Guardião esteja operacional em breve, sublinhando que “Cabo Verde brevemente receberá um meio aéreo”, o que permitirá à marinha cabo-verdiana dar o seu contributo, “onde for possível e autorizado”.
Estas declarações foram proferidas à margem da IV reunião do subcomité de chefes de Estado-Maior da Armada da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que decorre até amanhã, quinta-feira, na cidade da Praia, quando instado sobre a realidade da marinha cabo-verdiana.
Possibilidade de exercícios de patrulhas conjuntas da CEDEAO
Sobre a reunião, o comandante da Guarda Costeira adiantou que há possibilidade de exercícios de patrulhas conjuntos entre os militares dos estados-membros da CEDEAO para fortalecer a segurança marítima na comunidade.
“Há países com mais capacidades, há países com menos capacidade, por isto é que são exercícios e patrulhas conjuntas. Aqueles que tiveram mais, claramente que poderão aceder mais, mas é claro que todos os países têm de fazer o seu esforço para que tenhamos, bons exercícios e boas patrulhas para salvaguardar a segurança dos nossos mares”, defendeu o capitão-do-mar.
Já a nível do sistema de informação, está-se a trabalhar em Cabo Verde no quadro de um projecto que proporcione meios compatíveis em todos os centros e que que facilita partilha de informações em tempo real.
O general Maktar Diop, comandante de Operações e director do Centro Marítimo de Iguaçu, reconheceu que a implementação da arquitetura de segurança marítima derivada da Estratégia de Segurança Marítima Integrada de Iguaçu em 2014, na Costa de Marfim, “contribuiu imensamente” para a operacionalização da Estratégia de Segurança Marítima Integrada.
C/ Inforpress
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