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Sociedade

Praia: homem apanhado a manter relações sexuais com rapaz de 14 anos

Um homem na casa dos 30 anos foi apanhado em flagrante, nos finais de Dezembro, a manter relações sexuais com um rapaz menor de 14 anos. Segundo informações fornecidas por uma fonte policial, o sujeito, que é agente de um conhecido MC cabo-verdiano, foi “apanhado” no acto pela mãe do jovem por volta das 3 horas de madrugada dentro da residência da família da vítima no bairro da Várzea, cidade da Praia.

Segundo informações obtidas junto de uma fonte familiar, que pede anonimato, tudo aconteceu na noite do dia 29 de dezembro, um domingo, quanto o suspeito saiu do bairro de Ponta d´Água e foi ter à residência do menor na Várzea. A ideia deste era que o encontro seria numa praça daquele bairro, mas o menor teria recusado por ser um local “muito à vista”.

Ainda segundo a mesma fonte o indivíduo conheceu a vítima, um jovem dançarino, na última edição da Noite Branca, evento da Câmara Municipal da Praia, e começou a o aliciar com promessas de atuações do seu grupo de dança ao lado do artista que representa.

Entretanto as coisas não teriam corrido conforme esperava, já que foi apnhado em flagrante pela mãe do menor, que, por seu turno, chamou outros elementos da família que o agrediram e inclusive jogaram gasolina nele, antes da chegada da Polícia Nacional, que o apresentou às autoridades judiciais. Na sequência o mesmo acabou sendo solto com a intervenção de um advogado com o argumento de que o mesmo não foi preso em flagrante delito.

“De facto ele não foi apanhado dentro de casa e nem durante acto. Pois quando a mãe do menor jogou gasolina nele, uma parte apanhou num membro da família e este abriu a porta antes de se acender o fogo para que o sujeito fugisse, com medo de ser também incendiado. Então violador foi preso na rua pela polícia e não dentro de casa”, explicou.

Família revoltada

O caso foi parar às redes sociais, mas precisamente na conhecida página “Do You Papia Kriolu”, onde alguém supostamente da família, também em anonimato, mandou publicar um texto afirmando que, embora esteja a agir como se nada se passou, o mesmo não terá como negar o que fez. “Quando ele te convidou para irem ter relações lá na casa dele, deverias pensar que se tratava de um menor”, diz uma parte do texto.

A NAÇÃO conseguiu saber ainda que a mãe do menor continua em estado de choque e a ter acompanhamento psicológico. “Nem está a chegar perto do seu filho. Não consegue nem olhar para ele”, disse uma fonte próxima, completando que se realizou exames médicos no menor, que comprovaram sinais de relações sexuais. O mesmo informante revelou ainda que no telemóvel da vítima estão como provas as conversas e as trocas de imagens.

Os familiares do menor pedem justiça e acusam o homem de ter-se aproveitado do facto do rapaz estar a passar “um momento de confusão sobre a sua verdadeira sexualidade”. O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária. Tentamos ouvir a defesa do indivíduo em causa, mas sem sucesso.

Geremias S. Furtado

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