O Centro Cultural Português da Praia acolhe, dia 22 do corrente às 19, dois espetáculos, “Amdjer” com Fabrizia O.Paz e “Mindjeres” com Mariana Sanó, acompanhados com artistas da Raiz di Pólon. Os espetáculos são o resultado da residência artística de Fabrizia O.Paz e Mariana Sanó, com direção artística de Mano Preto. A entrada é gratuita.
Em nota, Mano Preto, da Companhia de Dança Raiz di Polon, salienta que os espetáculos intimistas têm como tema central “a condição da Mulher” e as performances ligam o movimento à palavra.
“Amdjer” de Fabrizia O. Paz, natural do Mindelo e “Mindjeres” de Mariama Sanó, da Guiné-Bissau, são o resultado de dois meses de trabalho das artistas com formação na área da dança e do teatro, com direção artística do próprio José Emanuel Brandão, mais conhecido por Mano Preto.
Fabrizia e Mariana são bolseiras do Projeto Ur-GENTE, uma parceria entre a Guiné-Bissau e Cabo Verde, especificamente a ONG VIDA (Organização Não Governamental para o Desenvolvimento), em parceria com a ALAIM, Academia de Artes Livres Integradas do Mindelo.
Espetáculos já apresentados em Guiné-Bissau
Os espetáculos foram apresentados, a 26 e 27 de outubro, em Guiné-Bissau, nas instalações do Ur-Gente – Centro de Artes Cénicas Transdisciplinar de Bissau onde Mano Preto apresentou também, pela primeira vez na Guiné-Bissau, dois dos seus solos, “Kodé di Dona” e “Nha Fado, Meu Destino”.
“Foram duas noites onde a poesia e a dança, emocionaram o público guineense, numa experiência contemplativa” ressalta Mano Preto.
Solos de Mano Preto antecedem “Amdjer” e “Mindjeres”
Os mesmos dois solos de Mano Preto antecederão as apresentações das artistas Fabrizia e Mariana na capital cabo-verdiana, no Centro Cultural Português da Praia.
O projeto Ur-GENTE é uma subvenção do PROCULTURA, financiado pela União Europeia, gerido e cofinanciado pelo IP Camões, implementado pela ONG VIDA (Organização Não Governamental para o Desenvolvimento), em parceria com Cabo Verde (ALAIM, Academia de Artes Livres Integradas do Mindelo), a Guiné-Bissau (GTO, Grupo de Teatro do Oprimido) e Portugal (CMT, Companhia de Música Teatral), desde dezembro de 2022.