Os novos equipamentos destinados à unidade e produção de cimento pozolânico no município do Porto Novo, Santo Antão, começam a ser instalados em novembro, adiantou uma fonte próxima do projecto à Agência Cabo-verdiana de Notícias. A previsão é de que até janeiro a unidade já estará a funcionar com 80 trabalhadores.
“Nos próximos dias, novos equipamentos começam a ser instalados na fábrica, que vai retomar em breve a produção do cimento pozolânico com equipamentos totalmente novos”, avançou a mesma fonte.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, de visita a Santo Antão, em finais de Setembro, assegurou domingo que a indústria das pozolanas no município do Porto Novo está em vias de arrancar para dinamizar a economia local, através da criação de “dezenas de postos de trabalho”.
Ulisses Correia e Silva assegurou, na altura, que o processo com vista ao relançamento da cimenteira está em andamento e que “brevemente” vai ser retomada esta indústria nesta ilha.
Paralisada desde 2013
Esta indústria, que está paralisada desde 2013, vai ser relançada no âmbito da concessão feita pelo Governo de Cabo Verde à cimenteira portuguesa Cimpor, assinada em Maio de 2023.
O contrato de concessão diz que a Cimpor tem 18 meses, a contar a partir da data da assinatura do contrato, para criar as condições para a produção de cimento pozolânico em Santo Antão com recurso a pozolanas.
Segundo o contrato de concessão, a empresa pretende produzir cerca de meio milhão de toneladas de cimento por ano, com a exploração de uma área de 108 hectares.
C/ Inforpress