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Política

PR pede auditoria global ao sistema nacional de saúde após morte de gestante

O Presidente da República, José Maria Neves, defendeu hoje que as autoridades competentes devem realizar uma auditoria global ao Sistema Nacional de Saúde para avaliar o seu desempenho e a qualidade dos serviços prestados aos cabo-verdianos. Esta posição vem na sequência da morte de uma gestante e do desaparecimento do corpo de um bebé no Hospital Agostinho Neto, na Praia.

Citado pela Inforpress, o Chefe de Estado lembrou que, aquando da morte de sete bebés recém-nascidos, ocorrido no Hospital Baptista de Sousa (HBS), em São Vicente, em 2023, já havia apelado às autoridades a fazerem uma auditoria a todo sistema de saúde para analisar o seu desempenho, a qualidade dos serviços prestados e responder às inquietações dos cidadãos e da sociedade.

Essa auditoria, segundo disse, nunca foi feita, pelo que reforça este apelo, diante dos casos ocorridos nos últimos dias, agora no hospital central da Praia.

“Eu penso que é preciso sermos muito atentos e rigorosos em relação a essas questões. Agora temos novas situações e precisamos, definitivamente, de ser consequentes e de fazer uma avaliação, uma auditoria geral a todo o Sistema Nacional de Saúde, ao seu desempenho, à forma como os serviços estão organizados, à qualidade dos serviços que são prestados e tomar medidas pertinentes”, defendeu.

Respostas

Para o chefe de Estado, essa auditoria irá trazer respostas às inquietações da sociedade civil e dos cidadãos cabo-verdianos, mas também irá concluir se há ou não degradação do Sistema Nacional de Saúde.

De recordar que na passada quinta-feira, 26 de Setembro, um familiar denunciou denunciou um caso de alegada negligência médica que culminou com a morte de uma gestante de 38 semanas.

Caso dos gémeos 

Na última segunda-feira, 30 de Setembro, os pais de um par de gémeos nascidos no mesmo hospital deram conta do desaparecimento do corpo de um dos bebés, na estrutura hospitalar.

Os gémeos nasceram prematuramente em Julho e um deles morreu após o parto. O outro ficou internado durante dois meses e faleceu a 24 de Setembro, tendo o seu corpo desaparecido.

No domingo, 29 de Setembro, através de um comunicado, a administração do HUAN lamentou a morte da jovem Tatiana Isabel Moreira, grávida de 38 semanas e dois dias, ocorrida durante o parto.

Na terça-feira, 01 de Outubro, a ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, reafirmou que já foi aberto um inquérito para averiguar essas situações e assegurou que as responsabilidades serão assumidas e comunicadas com toda a transparência.

C/ Inforpress

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