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Cultura

Lisboa: CCV acolhe lançamento do livro “Amarelo Tango” de Nicolau Santos

O Centro Cultural de Cabo Verde em Lisboa, Portugal, acolhe hoje, 24, às 18h30, o lanaçamento do livro “Amarelo Tango”, da autoria de Nicolau Santos. A entrada é livre.

A apresentação do livro é uma organização conjunta do autor Nicolau Santos, da Leya, Oficina do Livro e do Centro Cultural de Cabo Verde.

O autor Nicolau Santos, de 66 anos, é jornalista e presidente da Rádio e Televisão de Portugal (RTP) desde 1 de Junho de 2021. Foi igualmente Presidente do Conselho de Administração da Agência de Notícias Lusa, entre 21 de março de 2018 e 30 de abril de 2021 e comentador para assuntos económicos da RDPAntena.

Sinopse

“Acusado de ter engravidado uma senhora de origem francesa, Estanislau Augusto dos Santos vai como degredado para Angola logo no início do século XX. É lá, porém, que lhe sai a sorte grande, tornando-o acionista de um pequeno império composto de pastelaria, cervejaria, fábrica de refrigerantes e quatro cinemas.

Casa-se por procuração com uma jovem de quem terá três filhos, mantendo embora uma relação com a mulata Rosalinda, de quem terá mais um. Encabeça as reivindicações dos comerciantes contra o poder da Metrópole e passa por peripécias várias, quase chegando a ser preso; abalado e desgostoso com a situação, decide regressar a Portugal em 1964.

Quem fica a tomar conta dos seus negócios é Tati, o filho mais velho, que tem um jeito especial para falar com os operários da fábrica onde trabalha quando as coisas começam a azedar. No início dos anos 1970, o único neto de Estanislau que tem o seu nome andará envolvido na luta pela independência de Angola, mas compreende que os seus sonhos são de papel – e que o papel se rasgou.

É esse neto que, anos depois, se apaixonará por uma jovem que o fará regressar ao maior segredo da família, o que liga toda a narrativa em torno de uma cor: amarelo tango.

Esta é a saga absolutamente fascinante de três gerações de uma família, contada num mosaico de pequenos episódios que – do cómico ao trágico – nos oferecem de forma magistral a história de Angola no último século”.

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