A iniciativa é da Escola da Noite e da Cena Lusófona, em parceria com mais de uma dezena de entidades. O objectivo é promover atividades de divulgação do legado de Cabral junto das novas gerações. O ciclo “Amílcar Geração e Comemorações em Coimbra do Centenário de Amílcar Cabral” terá lugar em Coimbra, entre esta quarta-feira e o dia 13 de setembro.
De acordo com o vice-diretor de A Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra, Pedro Rodrigues, destacou que esta é uma boa oportunidade para se chamar a atenção para o contributo que Amílcar Cabral teve para com movimentos de libertação dos países africanos de língua portuguesa, mas também para a construção da própria democracia em Portugal.
Segundo a mesma fonte, o programa prevê atividades muito diversificadas, que incluem teatro, música, apresentação de livros, debates, mas também exposições e instalações com algumas imagens e documentos.
Sessão de abertura hoje às 20h
A sessão de abertura do ciclo “Amílcar Geração e Comemorações em Coimbra do Centenário de Amílcar Cabral” está agendada para as 20h (18h em Portugal) de hoje, quarta-feira, 04, na Biblioteca Municipal de Coimbra.
Inclui uma visita guiada à exposição “Recordar Amílcar Cabral” e a apresentação em Coimbra do livro “O Mundo de Amílcar Cabral”, coordenado por José Neves, Rui Lopes e Victor Barros.
Próximas atividades
No sábado, o Pátio do Centro de Artes Visuais, na Baixa da cidade, acolhe a iniciativa DJ Set “Músicas da Luta”, com Inês Rodrigues e João Gaspar a oferecerem uma viagem pelas músicas associadas às lutas de libertação nacional nos países de língua portuguesa.
No dia 11, o Salão Brasil acolhe o concerto de Nené Pereira, uma cantora guineense que vive em Portugal e que “é uma das vozes mais importantes da atualidade na Guiné-Bissau”.
“O Partido Comunista Português, que se associa também, expondo uma brochura que publicou há muitos anos, mas que não que não está muito divulgada e que reproduz uma reportagem radiofónica feita em 1972, nas regiões libertadas da Guiné-Bissau, pela rádio Portugal Livre. É um dos documentos raros que vai estar em exposição durante todo o tempo do ciclo”, indicou.
A programação inclui a exibição do filme de Mikko Pyhälä, que esteve nas regiões libertadas da Guiné-Bissau; fotografias de Amílcar Cabral de Bruna Polimeni, entre outras iniciativas.
C/ RTP Notícias