Maria José, comerciante de Sucupira, cidade da Praia, viu hoje a sua barraca ser consumida pelo fogo, tendo um prejuízo de cerca de sete mil contos.
Em declarações à imprensa, Maria José, que já tinha perdido tudo com a inundação do Sucupira nas chuvas de 2020, contou que as suas funcionárias chegaram cedo para abrir o negócio e que foram surpreendidas pelo fogo.
Segundo relatou, as chamas consumiram tudo em poucos minutos, tendo deixado as suas três barracas em cinzas.
“Foi em poucos minutos e tudo ficou queimado. Não sei o que aconteceu. Há poucos dias tirei várias cargas da alfândega e cheguei com outros volumes de avião”, conta referindo que “estava tudo lá dentro das três barracas”.
Prejuízo de 7 mil contos
A comerciante estima prejuízo à volta de sete mil contos neste incêndio que ninguém sabe explicar ao certo como deflagrou.
“Foi sorte que ninguém foi apanhado pelas chamas e que o fogo não atingiu outras ao lado” disse uma outra comerciante que vende ao lado.
Segundo a mesma fonte, tudo aconteceu em “minutos” depois de terem visto faísca de lume no fio de luz.
Apoio para recuperar o negócio
Perante este quadro, Maria José apela a Câmara Municipal, ao Governo e às pessoas no geral a ajudarem-na a recuperar a sua barraca e o seu negócio.
Os bombeiros, segundo o oficial de serviço, Paulo Cardoso, foram chamados para darem assistência por volta de 8h39m a um incêndio numa barraca na sucupira.
“Às 08:40 saímos do quartel e chegamos a Sucupira três minutos depois e deparamos com um incêndio numa barraca atrás do prédio Visão. A nossa preocupação foi cortar o incêndio para que não atingisse outras barracas e depois disso concentramos o nosso serviço para extinguir o fogo”, disse
Paulo Cardoso avançou que inda não se sabe o motivo do incêndio mas que pelo relato dos outros funcionários, suspeita-se ter sido um curto-circuito.
Seguir as regras de combate ao incêndio
Questionado se as barracas, assim como os comércios, não deveriam ter extintores, Paulo Cardoso afirmou que sim e que todos os sítios onde existe comércio deveriam cumprir com as regras de combate a incêndios.
“Todo o negócio deveria ter extintor e hoje a dona da barraca teve um bom prejuízo, por isso, devem jogar na segurança comprando um extintor e pedir formação a bombeiros em como utilizá-lo”, apelou Cardoso.
C/Inforpress