Uma semana depois do famoso encontro do Sal, para Cabo Verde “exportar” a sua democracia, alguns dos avençados do sistema continuam zelosamente a mostrar trabalho, e ainda bem, pelo menos estão a dar o seu melhor para merecer o que lhes pagam. 55 mil contos significam o quê, se, como cantava o Bulimundo, naqueles tempos, “nha barriguinha dja bira grandi, nhas mininu sta tudu gordinhu…”?
Muito diplomático
Quem também esteve no encontro do Sal foi o Embaixador dos EUA, Jeff Daigle. Num dado momento teve uma troca azeda de palavras com um orador do Camboja e um outro da Costa Rica, que não gostou da forma pouco diplomática como o Embaixador se dirigiu ao fulano do Camboja. Depois, num post, Daigle fez saber que, para ele, “o ponto alto da conferência foi a oportunidade de conversar com estudantes cabo-verdianos, lembrando-lhes que são o futuro da democracia no país e os participantes mais importantes na conferência”.