Por: Francisco Fragoso*
À modo de NP (assertivo):
A pessoa (Leia-se: a Criatura Humana) existe como homem e como mulher, para que cada um saía da sua natural solidão e entre num sadio e vero
DIÁLOGO de um AMOR BELO & PLENO!
Além do facto biológico, a Sexualidade é capacidade de RELAÇÃO ESPIRITUAL e CORPORAL!
Exige, destarte que seja vivida como Sinal e parte de um DOM TOTAL RECÍPROCO!
Eis porque, evidentemente:
A doação física será, efetivamente um sublime SINAL e parte de uma DOAÇÃO PESSOAL TOTAL!
§§§
§A Espécie Homo sapiens alardeia vínculos entre machos e fêmeas acentuados!§
Com efeito: no seio da nossa espécie, um Homem & uma Mulher — ou um homem e várias mulheres — podem estabelecer elos duradouros, implicando, ipso facto, uma cooperação, assaz robusta, no âmbito da Educação dos filhos & da formação de uma unidade económica doméstica, no seio da qual existe uma especialização das tarefas vinculada ao género sexual!
Destarte, pode-se distinguir, muito cedo na nossa história humana, dois enormes papéis, a saber:
1) o do “caçador”, sempre em movimento, e o
2) do “colector”, vinculado ao lugar onde vive.
Vale a pena, sublinhar, antes de mais, que é apenas, muito recentemente, no contexto das sociedades industriais modernas, que o controlo da reprodução conduziu, pela via de um movimento de inspiração ideológica, (visando abolir toda discriminação sexual) a um igualitarismo das tarefas!
§A formação dos casais não é sempre uma questão de escolha pessoal das pessoas implicadas, em particular, no caso da mulher!§
Muito amiúde, o processo é robustamente influenciado pela pertença à família e ao clã, assim como, pela estrutura das alianças no seio da comunidade! Donde e daí: O casal resultante é, em todo caso, publicamente reconhecido & culturalmente legitimado pelo casamento!
Eis SIM:
§um autêntico aspecto universal da organização sócio-sexual humana!§
Para tanto a presença, praticamente em cada cultura, do tema do amor romanesco indica que o casal humano se encontra identicamente alicerçado por um elemento forte e robustamente afectivo! Ab origine!
Em muitas sociedades —designadamente nas sociedades ocidentais do presente, em que a escolha pessoal do indivíduo tende transformar-se predominante —, os componentes psicológicos da formação do casal, o lado romanesco do amor, que se transforma, a pouco e pouco, num conúbio, mais ou menos, sólido & robusto, constituem doravante aspectos, altamente assumidos e idealizados!
É provável, destarte, que os mecanismos afectivos implicados na formação do casal evoluíram enquanto formas de adaptação próprias inerentes à nossa espécie! Demais, se o elo/vínculo enfraquece ao fim de algum tempo, é sempre possível, em determinadas sociedades (individualistas), estabelecer um outro, conquanto uma estrutura de monogamia serial possa emergir!
Enfim e, em suma: Na nossa espécie,
a adaptação do parceiro, a proteção dos filhos e, evidentemente, o papel de protetor do pai possam ter contribuído, sobremaneira na evolução do casal e dos veros mecanismos afetivos que o sustentam, obviamente!
Eis, destarte:
§A Vida & a Existência Humanas, na sua assunção, genuinamente NOBRE!§
Feito em Lisboa, nesta data de Hoje: 20 Outubro 2023
*(Médico & Humanista)