A Rede Local do Turismo Sustentável e Inclusivo de Santo Antão (Raízes) defende que o embargo imposto há quase 40 anos aos produtos agrícolas desta ilha tem tido um “enorme impacto” na economia da ilha.
Citada pela Inforpress, essa rede lembra que há quase 40 anos que os produtos agrícolas de Santo Antão estão sob embargo de comercialização para algumas ilhas de Cabo Verde, o que, segundo alertam, tem um enorme impacto na economia agrária.
Contudo, a rede elogia a criação da empresa Sint’Agro que, como afirma, tem o propósito de “contornar esta dificuldade” ao possibilitar “a comercialização dos produtos agrícolas de Santo Antão para todo o País”.
“Os vegetais tratados pela Sint’Agro são higienizados, pró-tratados, pré-cozidos e embalados a vácuo. Este tratamento elimina qualquer vestígio de praga dos produtos agrícolas”, explica a mesma fonte.
Selo de origem
Igualmente, a rede destaca, também, o facto de os produtos tratados por esta empresa já disporem de selo de origem atribuído aos produtos genuínos de Santo Antão.
Os produtos da empresa Sint’Agro, como Inhame, mandioca, fruta-pão e abóbora, já estão a ser comercializados no mercado nacional (Santo Antão, São Vicente e em Santiago).
Esta empresa surgiu, precisamente, como uma forma de fazer face ao embargo imposto há quase 40 anos aos produtos agrícolas de Santo Antão por causa da praga dos mil pés.
C/Inforpress
