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São Vicente

São Vicente: Jovem quer acordo com a autarquia para não perder casa construída em terreno ilegal

Uma jovem de 33 anos, residente em Madeiralzinho, em São Vicente teme perder a casa construída em um terreno clandestino. Jesuína “Jossy” Lima diz que já recebeu o pré-aviso de demolição da escada que dá acesso à casa onde mora com o companheiro e dois filhos menores.

Nesta entrevista ao A NAÇÃO online, Jossy, como é conhecida na sua comunidade, conta que o terreno onde edificou a sua casa em Fevereiro de 2022, foi concedido pela própria mãe.

Construído com as próprias mãos

“O terreno fica por detrás da casa da minha mãe e ela deu-me para construir a minha própria casa. Construímos eu e o meu companheiro, com as nossas próprias mãos. Terminamos em Novembro e antes de desfrutarmos, estamos a correr o risco de a perder”, começar por contar esta jovem mãe de dois filhos menores.

Jossy diz que soube há poucos dias que foi feita uma denúncia na Câmara Municipal de São Vicente (CMSV), que já mandou avisar a demolição da escada que dá acesso à casa, marcada para esta segunda-feira, 13.

“Soube através de um dos meus irmãos que a CMSV vai demolir, pelo menos a escada que dá acesso à minha casa na segunda-feira, 13. Oficialmente, não recebi nenhum aviso para ao menos explicar toda a situação”, conta a nossa entrevistada, referindo que os seus irmãos estão a tentar, há algum tempo, legalizar todo o terreno que pertenceu à mãe, hoje a viver na ilha do Sal.

Medo do desamparo

Desesperada e com medo de ficar desamparada, a jovem diz-se disposta a fazer um acordo com a autarquia.

“Não queremos perder a escada de acesso e muito menos a casa. Sabemos que o terreno, apesar de ter sido dado pela minha mãe, é clandestino. Para não perdermos tudo, propomos à Câmara um acordo que seria pagar para legalizar o terreno”, diz.

Sobre a escada em si, Jossy diz que no seu entender, não interrompe a passagem de outros carros, conforme a denúncia que chegou à autarquia. No seu entender “até um camião consegue passar nesta rua”, alega.

Audiência com a CMSV

Tendo em conta que não recebeu nenhum pré-aviso “oficial” por parte da autarquia, esta jovem funcionária de uma empresa imobiliária tem esperança de que possa chegar a um acordo antes de segunda-feira,13.

“Estou a tentar junto da autarquia marcar uma audiência para esta sexta-feira,10. Não quero ver todo o esforço financeiro e moral do meu marido e meu ir abaixo”, conclui.

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