Cabo Verde foi excluído pela IHF, Federação Internacional de Andebol, do torneio Challenge Trophy da Zona II, sub 17 e sub 19 masculinos.
A IHF justifica a decisão pelo facto de o país já se encontrar num nível elevado de andebol, a ponto de já ter participado em dois mundiais sénior masculino.
Com esta exclusão, Cabo Verde já não vai receber o torneio que estava previsto para março de 2024. Esta decisão da IHF apanhou de surpresa o presidente da Federação Cabo-verdiana de Andebol, Tony Teixeira.
Tony Teixeira não fica convencido com os argumentos da IHF de que Cabo Verde já participou em dois Mundiais, pelo que não se justifica mais estar a integrar os torneios Challenge Trophy.
Federação cabo-verdiana aguarda resposta ao protesto que fez
A Federação Cabo-verdiana de Andebol aguarda agora pela resposta da IHF ao protesto que já formulou. Tony Teixeira vai fazendo conta aos transtornos, lembrando que a Federação já tinha as mãos na massa, preparando a logística para receber o torneio que acontece dentro de cinco meses.
A Federação Internacional de Andebol já não vê necessidade de Cabo Verde estar a participar nos torneios Challenge Trophy sub-17 e sub-19 masculinos, por isso retirou a Cabo Verde a organização do IHF Trophy da Zona II, previsto para março de 2024.
Para Tony Teixeira o facto de Cabo Verde ter já participado em dois mundiais da modalidade não reflete o estado do andebol masculino a nível interno.
“Quer dizer o nosso sucesso, invés de nos beneficiar acaba por nos prejudicar. Sendo certo que o desenvolvimento do andebol, a nível do masculino, que atingiu o patamar de equipa de campeonato do mundo não reflete de todo a nossa realidade aqui no país onde temos ainda muita coisa a fazer “, sublinha Tony Teixeira.
Descriminação em relação a outros clubes
Tony estranha o facto de outros escalões, a nível feminino, de outros países da Zona II que já foram “várias vezes” ao campeonato do mundo de andebol e continuam a participar nos torneios Challenge Trophy.
No e-mail enviado à organização internacional, o presidente da Federação Cabo-verdiana de Andebol afirma que deixam claro que discordam da decisão e, a manter-se, “queremos que o critério seja igual em masculinos e femininos para todos os países da Zona II”.
C/ RCV