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Diáspora

Já só restam 400 peregrinos dos 913 que integravam a delegação cabo-verdiana da JMJ

Dos 913 cabo-verdianos que deveriam participar a partir de hoje, na Jornada Mundial da Juventude, já só sobram pouco mais de 400, informou hoje o diácono Daniel Vaz.  

A delegação cabo-verdiana à Jornada Mundial da Juventude, que se encontra em Portugal, contabiliza, neste momento, pouco mais de 400 pessoas, ou seja, aproximadamente metade da comitiva que saiu de Cabo Verde.

A informação foi avançada à RCV pelo porta-voz da delegação cabo-verdiana, o diácono Daniel Vaz, segundo o qual os desertores devem assumir as suas responsabilidades e responder perante as autoridades.

Igreja não responde pelos actos de ninguém

Daniel Vaz explicou, entretanto, que a igreja não responde pelos actos de ninguém e que só fala dos peregrinos que, de facto, estão a tomar parte nas actividades da JMJ.

“Uma coisa é dizer o número de pessoas que saíram de Cabo Verde e outra coisa é dizer quantos peregrinos vieram para a JMJ. Para a jornada, temos pouco mais de 400 jovens neste momento”, informou.

Segundo informações avançadas desde o início dos preparativos para a JMJ, a delegação cabo-verdiana era constituída por 913 peregrinos, incluindo religiosos.

Daniel Vaz diz, entretanto, que a fuga de peregrinos não mancha a imagem da Igreja Católica. “Cada um assume os seus actos. A igreja não está aqui para controlar nem assumir os actos de ninguém”, reiterou.

168 cabo-verdianos sem paradeiro

Quase 200 peregrinos cabo-verdianos e angolanos, que participam na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, não compareceram na Diocese Leiria-Fátima, revelou hoje o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

Em conferência de imprensa, esta terça-feira, a inspetora coordenadora superior do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras português, Cláudia Rocha, já tinha revelado o alegado desaparecimento de  195 jovens, dos quais 168 cabo-verdianos e 27 angolanos.

A responsável sublinha, entretanto, que apesar de não terem comparecido no local onde deviam estar nas suas atividades, não significa que não estejam autorizados a permanecer no território português, até porque todos foram, à partida, com vistos válidos para participarem.

C/ RCV e Observador

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