Assinala-se esta quarta-feira, 5 de Julho, 48 anos de Cabo Verde como país livre e independente. Recorde-se que a Independência foi proclamada a 5 de Julho de 1975, pelo então presidente da Assembleia Nacional Popular, Abílio Duarte, já falecido, no Estádio da Várzea, na Cidade da Praia, na altura pelo olhar atento e sob a celebração de milhares de pessoas.
A cidade da Praia acolhe uma vez mais o acto central das comemorações do Dia da Independência Nacional, 5 de Julho, com a habitual Sessão Solene a ter lugar na Assembleia Nacional, a partir das 10h, e a deposição de flores no memorial Amílcar Cabral, junto à Biblioteca Nacional, uma hora antes.
Inclusive, o Presidente da República assinala este ano o 48º aniversário da Independência Nacional sob o signo do reconhecimento e valorização do contributo histórico, político, cultural e científico de personalidades e instituições na edificação do Estado cabo-verdiano.
O programa de atividades da Presidência, a ser cumprido de 5 a 13 de julho, tem como ponto alto, as condecorações que enaltecem conquistas e seus protagonistas em diversas “frentes fundamentais” para o país, num total de 20 personalidades, de diferentes áreas, do país e diáspora, que serão condecorados no Palácio da Presidência às 17h.
Condecorados
Um dos condecorados é Salim Ahmed Salim, Secretário Geral, durante muitos anos, da antiga OUA – Organização da Unidade Africana, personalidade destacada nos combates pelo Pan-Africanismo e a Unidade Africana, e, segundo nota da Presidência, firme apoiante da agenda político- diplomática de Amílcar Cabral.
O Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário, INIDA, será igualmente condecorado pela intervenção “continuada e robusta” de profissionais das ciências da terra e do ambiente, assim como Fernando Amarante Dias “Chando Graciosa”, que, com o seu trabalho, ligado essencialmente à promoção do funaná genuíno, trouxe para o panorama musical cabo-verdiano “composições de grande valor patrimonial e cultural”.
No programa das comemorações do 5 de Julho, a Presidência reservou espaço ainda para o cinema nacional, que tem ganho projeção e reconhecimento, no país e além-fronteiras.
Nesse quadro, serão exibidos filmes e documentários com um denominador comum: a mulher no centro, como produtora ou como atriz principal.