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Cultura

Praia: Lino Sousa alia o contorcionismo ao hip-hop 

 

Lino Sousa começou a praticar o contorcionismo há cinco anos. Inspirado por artistas da internet, passou a explorar sua flexibilidade e notou que tinha talento para esta arte. 

Actualmente, une o contorcionismo com a dança Hip Hop criando traços e movimentos únicos. Começou por experimentar  torcer os braços, depois as pernas e, mais tarde, o corpo todo já tinha a flexibilidade de um contorcionista.

Lino Sousa tem 26 anos, é natural de Safende, na Praia, e foi inspirado pelo contorcionista Babou Flex, na internet, a seguir esta arte. 

Aos poucos, como diz, tem aprimorado, ainda mais, a arte do contorcionismo. Pratica em casa e faz algumas apresentações, ainda que poucas, em alguns eventos, juntando a flexibilidade com a dança Hip Hop. 

“Pego num universo e misturo com o outro e o resultado é algo inovador, com traços e características únicos”, conta.

Falta de valorização

Apesar de muitas pessoas ficarem impressionadas com as habilidades do contorcionista, Lino Sousa diz que a arte ainda não é muito valorizada e nem requisitada. “Continuo a praticar por amor a arte porque ainda não dão muito valor. Quero, através do contorcionismo, contribuir também, para enriquecer nossa cultura”.

Apesar das dificuldades, o contorcionista ambiciona futuramente ensinar outras pessoas a criar movimentos próprios e quem sabe formar um grupo de contorcionistas em Cabo Verde.

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