O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, defendeu na primeira Cimeira das Forças Marítimas Africanas a necessidade de se reforçar a segurança marítima do país e reduzir as vulnerabilidades com mais meios operacionais, quer aéreos quer marítimos e tecnológicos.
Para o PM, que discursava na Cimeira das Forças Marítimas Africanas a decorrer no Sal, a segurança marítima e a aliança para a defesa e segurança são elementos centrais do novo conceito estratégico de defesa e segurança em preparação.
Segundo avançou, Cabo Verde tem realizado esforço próprio em investimentos e capacitação em tecnologias digitais e equipamentos nas fronteiras aéreas e marítimas, na segurança documental, na investigação criminal e na transparência e intercâmbio de informações fiscais.
“A fiscalização da nossa extensa área marítima, por razões de segurança e de proteção económica, é muito exigente e demanda também suporte tecnológico mais sofisticado como o apoio de satélites para a disponibilização de informação relevante”, disse.
Avião para a guarda costeira
O chefe do Executivo adiantou que a Guarda Costeira será dotada de um avião para ações de fiscalização, patrulhamento, busca e salvamento e de emergência de apoio à proteção civil, além do desejo de reforçar a cooperação para a segurança cooperativa para dotar a Guarda Costeira de helicópteros.
Os meios navais, segundo Ulisses Correia e Silva, também deverão ser reforçados, incluindo a capacidade técnica e financeira de manutenção das embarcações.
O chefe do Governo disse esperar ver sair dessa Cimeira, que decorre até dia 22, na ilha do Sal, “compromissos fortes”, entre o conjunto de países africanos participantes no evento.