Três atletas cabo-verdianos vão competir no Campeonato Africano de Ciclismo de Estrada, que acontece no Gana, de 8 a 13 de Fevereiro, em Accra. É a primeira vez que o país se faz representar nesta prova no continente.
A Federação Cabo-verdiana de Ciclismo (FCC) garantiu estar a envidar “esforços” para ter
uma “participação inédita”, ou seja, a primeira, de atletas nacionais no Campeonato Africano de Ciclismo de
Estrada.
Inicialmente, segundo a Federação, foram identificados quatro ciclistas da “elite” cabo-verdiana que, por mérito, se destacaram no Campeonato Nacional realizado em finais de 2022.
Contudo, devido à falta de passaporte de um deles, irão participar apenas três atletas: Nélio da Cruz, ciclista de São Vicente e campeão nacional, Leonardo Cosme, ciclista de São Nicolau e vice-campeão nacional, e Ruben Lopes, de Santo Antão. Todos são do escalão Sub 23.
O Campeonato Africano de Ciclismo de Estrada, a decorrer em Accra/Ghana, de 8 a 13 de fevereiro, terá, ainda, à margem da competição, várias formação para atletas, em campo de treino, e formação de treinadores.
Para a Formação de Treinador, participa Imerson Fernandes, membro do Conselho Técnico da FCC, que chefia a delegação, e que já se encontra em Accra, juntamente com o campeão nacional Nélio da Cruz, tendo partido os dois no fim de semana. Esta segunda-feira estava previsto juntar- se à equipa os outros dois ciclistas.
Limitações financeiras
Ainda conforme informações avançadas pela Federação de Ciclismo, devido a “limitações financeiras”, “infelizmente” não foi possível integrar na equipa outros elementos da “elite” do ciclismo nacional.
“Contudo conseguimos convencer a CAC– Confederação Africana de Ciclismo a subsidiar a estadia e alojamento da
delegação cabo-verdiana”.
A mesma fonte garante ainda que além do apoio da CAC, a participação só está sendo concretizada, “graças” ao apoio do IDJ – Instituto do Desporto e da Juventude que, apesar do convite da CAC ter sido enviado com algum atraso, responderam a tempo.
Segundo a Federação trata-se de uma “oportunidade ímpar de dar visibilidade ao ciclismo cabo-verdiano e prestigiar a nossa bandeira, no seio de vários países membros da Confederação Africana de Ciclismo”.
