Depois de receber “luz verde” de financiamento por parte da autarquia praiense, os ensaios do grupo Vindos d’África para o desfile de Carnaval 2023 arrancam na segunda-feira,16.
A informação foi avançada pelo presidente do grupo José “Breu” Gomes, citado pela Inforpress. Apesar de não ter recebido ainda nenhum financiamento, o representante do Vindos d’África avançou que, num encontro, a autarquia prometeu a disponibilidade de transferir 1.000 contos para cada um dos grupos.
Com esta “garantia”, o grupo inicia na segunda-feira,16, os ensaios no pavilhão do Bairro Craveiro Lopes.
“Estamos todos a postos, agora falta a parte financeira da câmara e do Ministério da Cultura”, salientou José Gomes.
Activos na pandemia
Conforme tinha avançado, anteriormente, em entrevista ao semanário A NAÇÃO, apesar da retoma das actividades do carnaval, o grupo não esteve “em off” nesses dois anos da pandemia.
Enquanto uma associação com vertente cultural, social e recreativa, ao longo desta paragem estiveram sempre presentes com os seus preparativos através da dança, do teatro e da música.
Constrangimentos do carnaval praiense
No arranque de mais um carnaval, José Gomes lamentou o facto de todos os anos a Praia se deparar com constrangimentos no que toca ao financiamento do Carnaval à última hora, comparando com a situação em São Vicente.
“Há três ou quatro meses que já foi disponibilizada a primeira tranche aos grupos, tendo o próprio Ministério da Cultura já celebrado um protocolo com a Liga do Carnaval desta ilha. E nós, até agora, não contamos com apoios nem da câmara, nem do ministério”, disse.
No seu entender, “isto obriga os grupos a trabalharem às pressas, e quando é assim fica-se muito aquém do desejado”.
Tema relacionado ao arco íris e homenagens?
No entanto, o presidente do grupo Vindos d’África promete mostrar na terça-feira de Carnaval, 21 de Fevereiro, algo que nunca tinham mostrado na avenida cidade de Lisboa, e levar alguma surpresa.
Ou seja, explicou, um tema que possa transmitir muita cor, muito brilho, relacionado com o arco íris, e bastante interessante, e ainda levar uma homenagem às pessoas que “infelizmente” perderam a vida ao longo dos dois anos de covid-19.
C/Inforpress