O Instituto do Património Cultural (IPC) quer incluir os faróis de Cabo Verde na rota turística do país, enquanto activos do património histórico-cultural.
Esta intenção foi manifestada durante um encontro, ontem, entre Jair Fernandes, presidente do Instituto do Património Cultural e o presidente do Conselho Directivo do Instituto Marítimo e Portuário, Seidi dos Santos, sobre a possibilidade de parceria entre as duas instituições na recuperação dos faróis.
Para além da recuperação dos faróis, em si, Fernandes destacou que a ideia é que estes edifícios integrem a rota turística do país.
Esse responsável avançou ainda que o Governo irá trabalhar na restauração dos edifícios de alto valor patrimonial com o fim de reutilizá-los, de forma sustentável, como activos estratégicos, colocando-os à disposição do sector turístico.
“A inclusão dos faróis seria uma mais-valia e aliado à sua recuperação estaria também a vertente interpretativa, pois, trata-se de edifícios com memória histórica”, explicou.
As duas instituições acordaram avançar com a realização de um inventário do estado de conservação de todos os faróis do país e assinaram um protocolo para operacionalizar o processo.