As celebrações do Dia Internacional dos Direitos Humanos, que se assinala hoje, 10, coloca o foco na promoção da saúde mental. A Comissão Nacional Para os Direitos Humanos e a Cidadania (CNDHC), a Associação A Ponte e a União Europeia marcam o dia com várias atividades na cidade da Praia, com concentração na Praça Alexandre Albuquerque.
Zaida Freitas, presidente da CNDHC, diz ser urgente implementar um novo contrato social, um novo paradigma e um novo olhar sobre a saúde mental, pois, “só assim se pode quebrar ciclos de pobreza e reduzir as desigualdades sociais”, nomeadamente nas pessoas com maior vulnerabilidade, como é o caso das pessoas com doença mental.
A não observância dos direitos humanos, segundo Zaida Freitas, cria um “campo fértil” ao surgimento e à emergência de situações de doença mental.
Segundo lembrou, o direito à saúde é um direito humano, pelo que aproveitou para convidar a sociedade cabo-verdiana a participar nas actividades que serão promovidas no dia 10 de Dezembro, a partir das 09:00, na Praça Alexandre Albuquerque, no Platô, e que se estendem pela rua pedonal e que culminará numa performance progressiva sobre a saúde mental com o grupo Raiz di Polon.
Durante o evento, informou, serão transmitidas mensagens e distribuídos desdobráveis com foco na proteção dos direitos humanos e na promoção da saúde mental, com a participação de artistas, para o chamado teatro de rua.
O Dia dos Direitos Humanos é comemorado todos os anos a 10 de Dezembro, data em que a Assembleia-Geral das Nações Unidas adoptou, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, um documento marco, que proclama os direitos inalienáveis a que todos têm direito como ser humano, independentemente de raça, cor, religião, sexo, idioma, opinião política ou outra, origem nacional ou social.