A Companhia de Teatro “Sikinada” realiza na noite desta terça-feira,6, uma Roda de Conversa sobre “Dramaturgias Locais”, no Palácio da Cultura Ildo Lobo, no Platô, Praia. Este, entre outros eventos agendados para esta semana, acontecem no âmbito do intercâmbio com a companhia portuguesa “Art’Imagem” em Cabo Verde para apresentar “A Desumanização em 2 Continentes”.
A Companhia de Teatro “Sikinada” tem em agenda algumas actividades de intercâmbio com a companhia de teatro portuguesa “Art’Imagem”, em Cabo Verde, no âmbito do projeto “A Desumanização em 2 Continentes”.
Sendo assim, o grupo teatral formado por actrizes e actores de renome no mundo do teatro cabo-verdiano, realiza na noite desta terça-feira,6, uma Roda de Conversa sobre “Dramaturgias Locais” no Palácio da Cultura Ildo Lobo, no Platô, Praia.
O evento em parceria com a Direção Geral das Artes e das Indústrias Criativas está agendado para às 19 horas, segundo nota de imprensa.
Intercâmbio com companhias de teatro estrangeiras
Esta roda de conversa enquadra-se, segundo a mesma fonte, nos projetos de intercâmbio internacional com companhias de teatro estrangeiras que deveriam acontecer antes do contexto da pandemia.
Ainda no âmbito das actividades, o Centro Cultural Português da Praia recebe nos próximos dias 7 e 9 do corrente mês, (quarta e quinta-feira), uma Oficina de Dramaturgia Portuguesa Contemporânea “Eu”, o “Outro” e o “Nós”.
Este, acontece em parceria com o Instituto Camões/ Centro Cultural Português na Praia.
Na quinta-feira, 8, está agendado um espetáculo de teatro intitulado “Desumanização”, pelas 19h30, no Auditório do Centro Cultural Português da Praia.
“Desumanização” de Valter Hugo Mãe
“Desumanização” é uma versão cénica do romance “A Desumanização” do consagrado escritor português Valter Hugo Mãe, prémio literário José Saramago, numa dramaturgia de Zé Pedro, com direcção e encenação de José Leitão, fundador e director da companhia “Art’Imagem”.
A sua sinopse conta que “esta é uma história de perda, luto e superação que nos faz questionar acerca dos limites (ou sua transgressão) da humanidade”.
A “estória” desenrola “numa pequena aldeia abafada pela monumentalidade dos fiordes islandeses, Halldora surge em cena a partir da boca de Deus para nos contar como foi lidar com a morte de Sigridur, sua irmã gémea Como preencher a metade que se perdeu? Como viver pelas duas? Como ocupar o outro lado do espelho?”
Esta obra é, segundo o seu autor, um autêntico cântico de amor à Islândia. A encenação, tal como a obra, vai à Islândia, como metáfora de “Todo o Mundo”, buscar referências para a sua ficção teatral, num olhar “estrangeiro” sobre um país e suas gentes e numa visão artística que confronta os vários olhares de que é feita a vida, entre o real e imaginário.