Os trabalhadores do Instituto do Mar (IMar) iniciam amanhã, terça-feira, 22, uma greve de 48 horas para denunciar o pagamento de salários precários e exigir o Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS).
Em causa estão ainda, outros instrumentos de gestão, de acordo com o secretário permanente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap), Luís Lima Fortes, que fez o anúncio da greve.
À Inforpress, Lima Fortes avançou que “existem trabalhadores no IMar a receber salários abaixo do salário mínimo nacional”, o que “é ilegal”.
O secretário permanente do Sintap explicou que os trabalhadores continuam à espera da aprovação do PCCS, um instrumento para a gestão dos recursos humanos, que contempla ações capazes de “motivar e valorizar os colaboradores”.
Desbloqueio do “diuturnidade”
Também, acrescentou o sindicalista, os trabalhadores reivindicam o desbloqueio do complemento salarial designado diuturnidade, enquanto trabalhadores do ex-Instituto Nacional de Desenvolvimento das Pescas (INDP) ao qual “ganharam direito desde 2002”.
A greve prevista para um período de 48 horas, inicia na terça-feira, 22, pelas 07h30 e termina no dia 24, à mesma hora.
Pré-aviso de greve desde 11 de Novembro
Segundo a mesma fonte, o pré-aviso de greve foi entregue desde o dia 11 de Novembro e apesar das tentativas de negociação a paralisação vai continuar.
Entretanto, está marcado para esta segunda-feira,21, uma conferência de imprensa sobre o assunto, quer por parte do conselho diretivo do Instituto do Mar como pelo Sintap.
C/Inforpress