O Qatar proibiu a venda de cerveja nos estádios de futebol onde decorrem os jogos do Mundial de Futebol 2022. A recomendação teria partido da família real do país do oriente médio. A se confirmar, a decisão poderá causar um problema financeiro com o principal patrocinador da competição, a marca de cerveja Budweiser cujo acordo de patrocínio ronda os 75 milhões de dólares.
Apesar da FIFA ainda não ter confirmado a informação, fontes próximas da federação confirmam a proibição de venda de cervejas nos estádios onde decorrem os jogos do Mundial de Futebol 2022.
A medida irá enfurecer ainda mais os adeptos que já estão irritados com todas as restrições e implicará um esforço da organização, uma vez que faltam apenas 48 horas para o jogo de abertura do torneio, no domingo, entre o Qatar e o Equador.
A recente decisão poderá criar um problema financeiro com um dos principais patrocinadores da competição, a marca de cerveja Budweiser (cujo acordo de patrocínio ronda os 75 milhões de dólares), que poderá exigir uma indemnização milionária.
Duas cervejas por pessoa
Segundo uma fonte da FIFA, citada pelo New York Times, “os portadores de bilhetes terão acesso aos produtos Budweiser, Budweiser Zero e Coca-Cola dentro do perímetro do estádio” durante pelo menos três horas antes dos jogos e uma hora depois. Cada pessoa só poderá ter acesso a duas cervejas.
A cerveja estará, contudo, disponível em camarotes reservados para dirigentes da FIFA e outros convidados.
O consumo de álcool no Qatar, um país muçulmano e conservador, é bastante restrito e a bebida pode ser consumida apenas em alguns hotéis da capital.
Durante o Mundial, a ideia era afrouxar um pouco estas medidas de restrição, mas o álcool continua a não ser vendido em supermercados e os preços das bebidas podem alcançar valores muito elevados — um litro de cerveja chega a custar mais de 13 euros.
O Mundial de Futebol decorre de 20 de Novembro a 18 de Dezembro no Qatar.
C/ Público