A Polícia Nacional deteve, na passada quinta-feira, no bairro de Bela Vista, sete suspeitos envolvidos numa briga de grupos rivais e apreendeu cinco armas de fogo, munições e outros objectos. Um agente foi ferido com golpe de pedra e outros ameaçados com arma de fogo. Apresentados ao poder judicial, todos ficaram sob Termo de Identidade e Residência (TIR).
Em comunicado, divulgado esta Segunda-feira, o Comando Regional de Santiago Sul e Maio informa que na passada Quinta-feira, 11 de Novembro, foi acionada para intervir numa briga de grupos rivais, no bairro de Bela Vista, na Cidade da Praia.
Quando as viaturas deslocaram-se ao local, explica a PN, foram recebidos com arremesso de pedras, que atingiram um dos oficiais.
Ainda mais, no momento em que tentava deter os “delinquentes”, estes, acompanhados por familiares, teriam ameaçado os policiais com armas de fogo e tentado desarmar um dos agentes.
De seguida, diz a PN, puseram-se em fuga e barricaram-se na casa de um dos suspeitos.
“Com a chegada de reforços, os elementos da PN arrombaram a porta da residência onde os delinquentes se tinham barricado, entraram para o seu interior, detiveram sete suspeitos, todos adultos, sendo seis homens e uma mulher”, informa a mesma fonte.
Apreendeu de armas de fogo, munições e outros objectos
Para além dos detidos, foi apreendida uma pistola de fabrico convencional, de calibre 6,35mm, quatro armas de fogo de fabrico artesanal (boca bedjo), sendo um de cano comprido e três de cano curto.
Aprenderam ainda peças e ferramentas para a construção de armas de fogo de fabrico artesanal, duas munições de calibre 12mm, quatro de calibre 6.35mm, um punhal e um par de luvas.
Segundo a PN, dois dos detidos, do sexo masculino, foram conduzidos ao Banco de Urgência no do Hospital Universitário Dr. Agostinho Neto, sendo um de 57 anos e outro de 17 anos, feridos com disparos de arma de fogo na face e no braço, respetivamente, durante os confrontos.
Ambos foram tratados e receberam alta hospitalar, assim como o oficial ferido durante a operação.
Os detidos foram presentes ao Ministério Público dentro prazo legal, que promoveu o primeiro interrogatório de pessoa detida junto do tribunal, tendo esta instituição judicial aplicado, como medida de coação, o Termo de Identidade e Residência.
