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Brava

Brava: Autoridades dizem que caso de Djonny era “grave” e negam que as condições de evacuação tenham provocado o óbito

Imagem: inforpress

Helder Pires, delegado de Saúde da Brava, nega que as condições de transporte da evacuação do jovem Djonny, da Brava para o Fogo,  estejam na origem da causa da morte do adolescente de 13 anos, que se encontrava de férias na Brava. O caso, diz, “era grave” e suspeita-se inclusive de uma leucemia. 

Recorde-se que o jovem viria a falecer no Hospital Regional do Fogo, onde chegou com vida, após ter sido evacuado num bote de pesca da brava para o Fogo, no domingo à noite. O bote onde seguia avariou a meio do caminho e o mesmo teve de regressar ao Porto da Furna para apanhar outro bote. 

“O paciente acabou por falecer não por causa da embarcação que teve problemas. O mesmo até chegou com vida do Hospital Regional do Fogo”, disse citado pela Inforpress o médico Hélder Pires.

O mesmo justifica que “tratava-se de um caso grave” e que, inclusive, há neste momento suspeitas de uma leucemia.

“Infelizmente é um desfecho que nos deixa bastante tristes. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, porém trata-se de um caso grave”. 

Diagnóstico 

Esse responsável alega ainda que, numa conversa com familiares, ficaram a saber que “a mãe teve um filho que faleceu pelo mesmo problema”, mas que, porém, na altura do atendimento “não referiu este facto”. 

“Trata-se de algo que aconteceu por força maior e, por vezes, a medicina tem alguns desfechos que acabam por acontecer”, afirmou.

Hélder Pires disse ainda não reconhecer que a questão da evacuação dos doentes da Brava tenha sido deficitária.

“O barco sempre pernoita na Brava, no sábado e no domingo, mas só que com a avaria de dois navios da CV Interilhas, infelizmente o barco não estava aqui, mas já temos garantia que a situação será normalizada”, concluiu.

C/Inforpress

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