Júlio Fonseca Lopes, responsável da congregação religiosa Templo da Restauração, morreu hoje afogado no mar de Fajã, nas proximidades de Cova Figueira, em Santa Catarina do Fogo. Esta é a segunda ocorrência com vítima mortal registada na praia de Fajã no espaço de pouco mais de um mês.
Segundo avançou o comandante regional da Polícia Nacional (PN), subintendente Herminio da Veiga, à Inforpress as autoridades policiais foram notificadas por volta das 10h10 horas de hoje de que um indivíduo de sexo masculino, de 35 anos teria perdido a vida no mar de Fajã, município de Santa Catarina, por afogamento. A mesma fonte avançou que as testemunhas no local, informaram que a vítima caiu na água para nadar até uma “baixa” e que se sentiu cansado, não conseguindo resistir à corrente acabando por morrer afogado.
O corpo viria a ser levantado pelas autoridades competentes por volta das 12h40 horas, que após os procedimentos, liberou o corpo do malogrado à família. A falta da cobertura da rede móvel no local do acidente esteve na base do atraso na comunicação da ocorrência, segundo o comandante regional da PN.
Perfil A vítima, que respondia pelo nome de Júlio Fonseca Lopes, é natural de São Tomé e Príncipe, nasceu a 06 de Agosto de 1987 e residia com os familiares em São Filipe, onde era responsável de uma congregação religiosa. Segundo a PN, a vítima encontrava-se desde segunda-feira na localidade, juntamente com outras quatro pessoas, na faina da pesca. Esta é a segunda ocorrência com vítima mortal registada na praia de Fajã no espaço de pouco mais de um mês. No dia 23 de Junho um indivíduo de 34 anos que residia em Maria da Cruz, município de Santa Catarina do Fogo, perdeu a vida nesta praia também na faina pesqueira. C/Inforpress