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Santiago

Criminalidade: Mil armas brancas e boca bedjo destruídas pela Polícia Nacional

 

A Polícia Nacional (PN) destruiu, esta quinta-feira, na Cidade da Praia, 1000 armas apreendidas de Janeiro de 2021 até esta parte, dos quais 600 são armas brancas diferenciadas e 400 armas de fogo de fabrico artesanal (“boca bedju”).

 A Polícia Nacional (PN) destruiu, esta quinta-feira, mil armas apreendidas de Janeiro de 2021 até esta parte, das quais 600 são armas brancas diferenciadas e 400 armas de fogo de fabrico artesanal, conhecidas como “boca bedju”.

Tratam-se de armas cujo o tribunal já informou que estão livres para destruição.

Tipo de apreensão

Entre as armas apreendidas, 75 foram detectadas no serviço de controlo de fronteiras em 2021 (4 armas de fogo e 71 armas brancas) e 40 em 2022 (34 armas brancas e seis armas de fogo).

Já em actividades e operações policiais, em 2021, foram apreendidas 552 armas de fogo e 2.421 armas brancas, enquanto que, neste primeiro semestre de 2022 já foram apreendidas 404 armas de fogo e 1.635 armas brancas.

Cooperação em investigação

No âmbito da cooperação em investigações com outras instituições, dados do Centro de Comando da PN indicam que foram remetidas à Polícia Judiciária 65 armas de fogo e 19 armas brancas, e ao Ministério Público, 16 armas de fogo e duas armas brancas ao Ministério Público. Aos tribunais foram remetidas quatro armas de fogo.

Detenções

No que diz respeito às detenções, no ano de 2021 foram feitas 489 por posse de arma de fogo, 309 por posse de arma branca e foram aplicadas 80 prisões preventivas.

No ano corrente foram feitas 271 por posse de arma de fogo e 253 por arma branca, resultando em 55 prisões preventivas.

Armas convencionais são mais difíceis de destruir 

Em declarações à imprensa, à margem do acto, o ministro da administração Interna, Paulo Rocha, reconheceu que as armas de fabrico convencional oferecem um desafio maior à Polícia Nacional, na sua destruição, visto que são armas que devem ser desativadas primeiro.

Segundo o ministro, a PN já está a equacionar esta questão, visto que, no passado, houve tentativas de destruição, mas que não correu muito bem.

C/ Inforpress

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