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Política

Jorge Santos admite preços proibitivos nas viagens para Cabo Verde: “Acto de coragem”

O ministro das Comunidades, Jorge Santos, disse que a crise, que tem tido impactos no mundo todo, tem sido um condicionalismo à mobilidade de cabo-verdianos na diáspora, tendo em conta os “preços proibitivos”. Para uma família de quatro, a seis pessoas, viajar para Cabo Verde é um acto de coragem, disse. 

Conforme avançou, em entrevista à Inforpress, a guerra tem provocado uma crise energética e a consequente subida vertiginosa do preço da energia, com impacto directo, não só em Cabo Verde, como também nos países de acolhimento das comunidades cabo-verdianas.

“Isto tem tido consequências, não só no seu custo de vida, mas também em termos dos custos da sua mobilidade”, adiantou, sustentando que, neste momento, por ser uma época de vinda de milhares de cabo-verdianos ao arquipélago, tem sido condicionada com os preços das viagens que se multiplicaram e “são proibitivos”.

“Acto de coragem”

“Viajar da Europa para Cabo Verde hoje é um acto de coragem para famílias de quatro a seis pessoas, que, para chegarem ao País, têm que fazer investimentos superiores a oito mil euros, o que nos preocupa”, assinalou Jorge Santos.

Mesmo assim, apontou um aumento da confiança das comunidades, com reflexos no aumento dos depósitos, não só a prazo, mas também das remessas financeiras, económicas e sociais que têm enviado para o arquipélago.

Não há pedidos de intervenção urgente

Não obstante o contexto, Jorge Santos garante que, neste momento, nenhum pedido de intervenção urgente feito ao Governo de Cabo Verde pelos cabo-verdianos na diáspora, destacando a resiliência das comunidades lá fora.

“Estamos em contacto permanente com todo o movimento associativo das nossas comunidades, onde se faz sentir, em primeira mão, qualquer necessidade, assim como nas nossas representações diplomáticas”, assegurou.

C/ Inforpress

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