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Legislativas em França: Macron perde Maioria e Extrema-Direita tem subida histórica

Emmanuel Macron vai ter de governar, pela primeira vez, sem maioria favorável no Parlamento Francês.  NUPES, a nova Coligação liderada por Jen Luc Mélenchon, que reúne a Esquerda, os Socialistas e os Verdes, passa a ser a principal Força de Oposição.

A Aliança do Presidente Francês, Emmanuel Macron – reporta o portal pt.euronews.com -, obteve o maior número de lugares na Última Volta das Eleições Parlamentares deste domingo, 19, mas perdeu a Maioria Parlamentar – de acordo com, as Projecções.
Os Candidatos de Macron deverão ocupar entre 200 e 250 lugares na Assembleia Nacional, muito menos do que os 289 necessários para ter uma Maioria Directa na Casa mais poderosa do Parlamento Francês.
NUPES, a nova Coligação liderada por Jen Luc Mélenchon, que reúne a Esquerda, os Socialistas e os Verdes, deverá tornar-se a principal Força de Oposição, com cerca de 150 a 200 lugares.
A União Nacional – de Extrema-Direita – poderá vir a ocupar 80 lugares. Tinha apenas oito.

“Todas as possibilidades estão nas vossas mãos”

Na reacção às Projecções, o Líder da Coligação de Esquerda nas Eleições Legislativas Francesas, Jean-Luc Mélenchon, disse que “todas as possibilidades” estão sobre a mesa e que não tenciona desistir da sua ambição de liderar o Governo, apesar de as Projecções o deixarem longe de ter uma Maioria Parlamentar.

O Discurso na Noite de Eleições foi triunfalista, apesar degarantir apenas 150 deputados, longe do que as Sondagens previam e longe de poder formar o Executivo que ele próprio pretendia chefiar.
Num tom combativo, salientou a “derrota” do Partido do actual Presidente, Emmanuel Macron, algo que nunca tinha acontecido antes nas Eleições Legislativas que se seguiram às Eleições Presidenciais.
Mélenchon disse que este era o seu principal objectivo, apesar do facto de durante toda a Campanha estar convencido de obter uma Maioria que lhe permitisse liderar o Executivo.
O Líder de Esquerda conseguiu unir o seu Partido, a França Insubmissa, com Socialistas, Comunistas e Ecologistas, sob a Sigla NUPES, e multiplicou por três o número de Deputados que obtiveram, separadamente, em 2017.
Para Mélenchon, este número de Deputados constitui “um instrumento de combate” que lhe permitirá defender as suas ideias e, embora não esteja na nova Assembleia Nacional, assegurou que continuará “até ao seu último suspiro à cabeça das tropas”.
Le Pen promete oposição “firme”

Por sua vez, a Líder do Partido União Nacional, Marine Le Pen, prometeU uma Oposição “firme” e “sem conluio”, mas “responsável e respeitadora” das Instituições, após os Resultados Provisórios das Legislativas apontarem para um reforço substancial de Deputados.”
“É de longe o [resultado] mais numeroso da História da nossa Família Política”, sustentou Le Pen, em Hénin-Beaumont (Pas-de-Calais), na primeira reacção aos Resultados da Segunda

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