O balanço dos primeiros nove anos de existência da Sociedade Cabo-verdiana de Música é positivo, segundo apontou, este sábado, o vice-presidente, Joaquim Andrade. A consolidação do portal dos autores é o próximo passo da entidade de defesa dos direitos autorais.
Joaquim Andrade falava, à Inforpress, à margem do evento intitulado “Palco Aberto” para a comemoração do 9º aniversário da SCM e homenagear o sócio fundador, autor, compositor e intérprete Antero Simas.
“Fazemos um balanço satisfatório. A SCM tem um percurso assinalável, nestes 9 anos de existência, para uma entidade tão jovem, que começou num contexto em que Cabo Verde estava, em termos de direitos autorais, quase que em manifesta inércia”, sublinhou Andrade.
Neste momento, segundo disse, os direitos autorais são uma matéria que está em cima da mesa, com quase todos em Cabo Verde já tendo uma mínima noção do que são os direitos autorais e respeitando-as.
Músicos motivados
Com este ganho, sintetizou Joaquim Andrade, os músicos estão a sentir-se mais motivados para o exercício das suas actividades artísticas, já que os utilizadores já estão a engajar-se cada vez mais nas suas responsabilidades legais de pagar os direitos autorais.
Um dos grandes desafios agora é continuar a “amadurecer” a instituição, que é uma entidade que está conectada no mundo através da rede Sisac.
“Neste momento, estamos a fazer a distribuição baseada em tecnologias e o nosso grande desafio é consolidar aquele percurso tecnológico com um portal de autores e artistas, que vai permitir interação entre SCM e suas principais partes interessadas, os titulares dos direitos, seus membros, próprios utilizadores e também parceiros”, reforçou.
O momento é, também, para consolidar as parcerias e descentralizar os serviços ao máximo da instituição, segundo salientou.
C/ Inforpress